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VÍDEOS
Laurence Meikle
Baixo
Ich leb’ allein in meinem Himmel, in meinem Lieben, in meinem Lied - Rückert
Portugal
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Laurence Meikle
Baixo
A paixão de Laurence pelo canto começou desde muito cedo na Austrália, onde se formou e obteve o seu primeiro diploma como ator. Durante os seus estudos de música, fez a sua estreia principal na Ópera de Sydney com a Opera Australia, com apenas 22 anos.
A paixão de Laurence pela técnica vocal levou-o a estudar com cantores de renome como John Tomlinson, Thomas Allen, Teresa Berganza e José Carreras, recebendo orientação de Kiri Te Kanawa e do seu professor, Tom Krause.
Sempre apaixonado pelo repertório vocal italiano, Laurence prosseguiu a sua carreira em Itália, onde teve a honra de ser escolhido para cantar os principais papéis de Rossini nas produções do bicentenário do Teatro San Carlo, em Nápoles.
Algumas das suas memórias de performance favoritas incluem:
- Cantar numa atuação “by royal command” para a Rainha Isabel II
- Cantar o papel de Osmin em Die Entführung aus dem Serail de Mozart na lendária produção de Giorgio Strehler no Teatro San Carlo, em Nápoles
- Interpretar o papel de Colline em La Bohème de Puccini mais de 90 vezes em produções pelo mundo
- Interpretar a 14ª Sinfonia de Shostakovich em Lisboa com a Orquestra de Câmara Portuguesa
O baixo australiano-português Laurence Meikle tem ganho reconhecimento internacional no mundo da ópera e dos concertos. Laurence começou sua carreira aos 22 anos na Sydney Opera House, com a Opera Australia, em papéis como Masetto em Don Giovanni, Angelotti em Tosca, Guglielmo em Così fan tutti e Colline em La Bohème. Continuou a sua carreira artística nos principais teatros australianos, antes de aprofundar os seus estudos na Royal Academy of Music de Londres, onde obteve o prémio Opera Rara Bel Canto Prize.
Ainda enquanto estava no Reino Unido, cantando com a Opera Holland Park, a Grange Park Opera e no London Handel Festival, assinou um contrato com o Deutsches Nationaltheater und Staatskapelle Weimar. Nesse período, o seu repertório contou com 27 novos papéis, entre os quais se destacam o papel principal em Don Giovanni, Figaro em Le Nozze di Figaro, Elmiro em Otello de Rossini, Astolfo em Orlando Furioso de Vivaldi, Colline em La Bohème (que interpretou mais de 90 vezes), Escamillo em Carmen, Hércules em Il Giasone di Cavalli, Hobson em Peter Grimes, Aeneas em Dido e Aeneas, e o papel principal em Saul de Handel. Durante este tempo, actuou também com as companhias de ópera de Theatre Erfurt, Theatre Nordhusen, Landestheater Altenburg e Bühnen der Stadt Gera.
Como cantor de concerto, apresentou regularmente as principais obras para baixo-barítono, como o Messias de Handel, o Requiem de Mozart, também as Missas em Dó menor e da Coroação, a Missa Nelson de Haydn, as missas de Requiem de Duruflé e Fauré, Elijah de Mendelssohn, Stabat Mater de Dvorak, Stabat Mater e Petite Messe Sollenelle de Rossini, Ein Deutsches Reqieum de Brahms e outras obras de Vivaldi, Schubert, Mozart e, claro, as principais obras de Bach. De entre outras obras notáveis em concertos com orquestra, destacam-se Des Knaben Wunderhorn e Rückert Lieder de Mahler, Seadrift de Delius, Five Mystical Songs de Vaughan Williams e L'enfance du Christ de Berlioz, em locais como o Wigmore Hall, Royal Albert Hall e Cadogan Hall em Londres, na Sydney Opera House, e no Mozarteum em Salzburg, com, por exemplo, a Royal Scottish National Orchestra, os London Handel Players, a Orquestra Gulbenkian, Staatskapelle Weimar, English Chamber Orchestra e English Concert Orchestra.
Nos últimos anos colaborou com os maestros Sir Charles Mackerras, Fabio Luisi, Richard Bonynge, Bruno Campanella, Diego Fasolis, Stefano Ranzani, Dame Jane Glover, Renato Palumbo, Stefano Montanari, Donato Renzetti e Richard Hickox. Como músico de câmara, focou-se em obras de Schumann, Schubert, Mahler, bem como em nova música, colaborando com pianistas como Aura Go, Malcolm Martineau, Christopher Glynn, e Piers Lane.
A carreira de Laurence em Itália começou em 2017, quando cantou Guglielmo in Cosi fan tuttì com Fabio Luisi para o Festival Valle d’Itria. Estreou-se no Teatro di San Carlo em Nápoles no papel de Osmin em Die Entführung aus dem Serail, seguido de Zuniga em Carmen no Teatro delle Muse Ancona. Fabio Luisi convidou-o a voltar ao Festival do Valle d'Itria em 2018 no papel principal de Belmonte em Margherita d'Anjou de Meyerbeer, e a cantar numa série de concertos de Vivaldi com Diego Fasolis e I Barocchisti, enquanto era cover de Astolfo em Orlando Furioso.
Entre 2018 e 2019, Laurence voltou ao Teatro San Carlo em vários papéis, incluindo Colline em La Bohème, Faraone in Mosè in Egitto di Rossini, Portye em Lady Macbeth do distrito de Mtsensk e Grenville em La Traviata, ao lado do Leo Nucci. Para abrir a temporada 2019-2020, Laurence cantou o papel principal em Don Giovanni para o Teatro Sociale di Rovigo, tendo após isso cantado novamente Colline em La Bohème, e Sam em Un Ballo in Maschera com Donato Renzetti, ambos no Teatro di San Carlo. Foi também solista no Requiem de Mozart para o Teatro Carlo Felice de Genova.
Durante o período da pandemia, Laurence lançou um disco com o Concerto Classics, The Complete Psalms of Benedetto Marcello com o Ensemble Salomone Rossi, participou num concerto de La Rondine de Puccini no Teatro San Carlo em Nápoles, e continuou a apresentar-se em música de câmara, com obras como Schwannengesang de Schubert, e Dichterliebe de Schumann.
Em Portugal, apresentou-se como solista com a Orquestra Gulbenkian, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra de Câmara Portuguesa, Ensemble Mediterrain, e também no Festival Internacional de Musica de Marvão, o Festival de Sintra, em recitais para a Antena 2, na Fundação Museu do Oriente, no Festival Artis XXI, e regressará este verão ao Festival de Marvão.
Os principais professores de Laurence foram Ryland Davies e Tom Krause, e trabalhou extensivamente com cantores notáveis, nomeadamente Sir John Tomlinson, Ruggiero Raimondi, Josè Carreras, Sir Thomas Allen e Dame Kiri te Kanawa.
DISCOGRAFIA
MEYERBEER - Margherita d’Anjou, Naxos
Orchestra Internazionale d'Italia, Fabio Luisi diretor, com Giulia de Blasis, Anton Rositskiy e Laurence Meikle
ELGAR - The Fringes of the Fleet, Somm Recordings
Guildford Philharmonic Orchestra, Tom Higgins diretor, Roderick Williams, e Laurence Meikle
GLANVILLE HICKS - Sappho, Toccata Classics
Orquestra Gulbenkian, Jennifer Condon diretora, com Deborah Polaski, Roman Trekel, Wolfgang Koch, Sir John Tomlinson e Laurence Meikle
MARCELLO - Psalms and Sonatas, Dynamic
Ensemble Salomone Rossi, Lydia Cevidalli (líder), com meio-soprano Marta Fumagalli, e baixo Laurence Meikle
CRÍTICAS (nas línguas originais)
// Laurence Meikle in the role of Count Horn showed what a fine singer he is. With his dark, resonant bass he reached terrific results- Bachtrack 2019 (Un Ballo in Maschera)
// Straordinaria su tutti sono le interpretazioni che ci hanno dato di Leporello il basso baritono Fabio Previati e di Don Giovanni, Laurence Meikle anche lui un basso baritono, vero matador delle scene in caccia di “femmine” - Rovigo Oggi 2019 (Don Giovanni)
// Sulla base di una pronuncia italiana perfetta ha sostenuto i recitativi con molto autorità - Operaclick 2019 (Don Giovanni)
// La voix puissante, aux graves solides, de Laurence Meikle, n’est jamais prise en défaut - Forum Opera Magazine (Benedetto Marcello Psalms and Sonatas disk)
// Grande direzione di Fabio Luisi, bravissimo Guglielmo, Meikle, l’Orchesta perfetta e sempre in grande presenza… - La Buona Musica 2017 (Così fan tutte)
// ...bel timbro e la pertinenza stilistica del fraseggio... Operaclick 2019 (Don Giovanni)
// Laurence Meikle, è un uomo molto giovane e molto bello, un tipo cui è difficile resistere - Operaclick 2019 (Don Giovanni)
// ...una deliziosa interpretazione della serenata, "Deh vieni alla finestra" - Operaclick 2019 (Don Giovanni)
// Non ultimo il Basilio del basso Laurence Meikle, che ha confermato ciò che ci si aspettava da un artista di oramai chiara fama: volume e rotondità di suono sono state le frecce al suo arco che gli hanno consentito di mettere a segno un altro successo di artista - Oltrecultura 2018 (Il Barbiere di Siviglia)
// Buoni pure tutti i comprimari, tra cui si segnala, per volume di voce ed espressività, quella di Laurence Meikle un Sam o Conte Horn in cui all’importanza della voce si unisce quella scenica - Operaclick 2019 (Un Ballo in Maschera)
// Ottima prova per gli altri inquilini della soffitta: molto commovente il Colline di Laurence Meikle… - Oltrecultura 2017 (La Bohème)
// Notevole anche la prova vocale e teatrale di Laurence Meikle (Horn/Sam) - GB Opera Magazine 2019 (Un Ballo in Maschera)
// Laurence was fresh faced and personable Luiz, making his Opera Australia debut in resplendent voice – Opera Opera 2008 (The Gondoliers)
// … a pilar of strength in the ensembles, with impeccable articulation, essential, since the opera is sung in English - The Australian 2008 (La Bohème)
// Laurence Meikle was extremely likeable as the philosopher Colline- Australian Stage 2008 (La Bohème)
// Molto bene le numerose parti di fianco: lo Zuniga di Laurence Meikle ha voce di bellissimo timbro e convince come interprete - Operaclick 2017 (Carmen)
//...sang with clear, focused assurance... a serious contender for this role - Opera Now, 2014 (Don Giovanni)
// Il basso baritono australiano Laurence Meikle rende bene il carattere spavaldo ed eversivo di Don Giovanni - Teatro.it 2019 (Don Giovanni)
// Laurence Meikle as Colline was outstanding – Daily Express 2013 (La Bohème)
// Laurence Meikle shone in the often overlooked role of Colline – What’s On Stage 2010 (La Bohème)
//… molto interessante la scura voce del Colline di Laurence Meikle, che raccoglie i suoi applausi personali con Vecchia zimarra - Fermata Spettacolo 2019 (La Bohème)
// Meikle triumphiert als Guglielmo mit machohaftem Gehabe und virilem Bass-bariton, wenn er Dorabella erobert hat und weiterhin an die Treue seiner Fiordiligi glaubt - Online Musik Magazin 2017 (Così fan tutte)
//… e un ottimo Laurence Meikle (il Conte Horn) da ascoltare in ruoli piú ampi - Corriere del Mezzogiorno 2019 (Un Ballo in Maschera)
// Horn e Ribbïng, corifei, feudatari inquieti che mal sopportano la signoria del principe, hanno avuto rispettivamente la voce dell’ottimo Laurence Meikle e di Cristian Saitta - Oltrecultura 2019 (Un Ballo in Maschera)
//… sung with considerable aplomb by Laurence Meikle - The Age 2008 (Bach cantata Der Himmel Lacht! BWV31)
// Laurence Meikle’s muscular, articulate Colline gets us off to just the right start… Reviewsgate 2011 (La Bohème)
// The lovers were almost outshone by Laurence Meikle as Colline – Herald Sun 2008 (La Bohème)
// All are first class, but I especially liked Laurence Meikle's Hercules - Daily Mail 2013 (Il Giasone)
// Meikle is a commanding bass-baritone who should go far - Reviewsgate 2013 (Il Giasone)
// There was very strong support from Laurence Meikle as an upright Hercules - What’s On Stage 2013 (Il Giasone)
// Laurence Meikle proved and engaging performer with a clear, powerful bass-baritone – The Age 2008 (Des Knaben Wunderhorn)
O baixo australiano-português Laurence Meikle canta regularmente em muitos dos principais teatros de ópera e salas de concertos do mundo.
A sua carreira internacional tem-lhe permitido colaborar regularmente com alguns dos maestros mais proeminentes do mundo, como Fabio Luisi, Diego Fasolis, Sir Charles Mackerras, Richard Bonynge, entre outros.
As suas interpretações de Don Giovanni e Figaro, de Mozart, além de inúmeros papéis no repertório italiano, tiveram êxitos recentes em grandes teatros italianos, como o Teatro San Carlo em Nápoles, o Teatro La Fenice em Veneza e o Teatro Carlo Felice em Génova.
"Laurence Meikle in the role of Count Horn showed what a fine singer he is. With his dark, resonant bass, he reached terrific results” - Bachtrack 2019 (Un Ballo in Maschera, Teatro San Carlo di Napoli)